FOI ONTEM! HÁ 47 ANOS!
Foi ontem, sim. A data – 23 de agosto. O ano foi 1978. Portanto, há 47 anos, aconteceu a Abertura do Primeiro Encontro de Cultura de Alagoinhas. A época, foi chamado de Primeira Amostra de Arte de Alagoinhas. E foi organizado sob orientação técnica da Fundação Cultural do Estado da Bahia – FUNCEB. Ainda não existia a Secretaria de Cultura do Estado – SECULT.
Foi uma festa muito bonita. O local de concentração: o auditório da Faculdade. Sobre o piso, estruturas de madeira, como cavaletes, segurando obras de pintores, escultores, desenhistas, fotógrafos, etc. Era o Salão de Artes Plásticas ( hoje, seria Artes Visuais). Pelas paredes, painéis de poesias datilografadas e presas, em papel de metro, para facilitar a leitura. Era o Salão de Poesias. E os poetas, de vez em quando, assumiam o palco, para uma declamação. E dividiam esse palco, com músicos, compositores, cantores , em seus momentos de exibição. E também o pessoal de dança. E aqui, quero homenagear Jô Corrêa que trazia suas alunas da Academia La Dance – que Deus a tenha em bom lugar – Lina, agora, em Salvador e Dinalma, que agora não sei onde está, mas fazia belos trabalhos, no Estadual – Colégio Luiz Navarro de Brito – e trazia para apresentacões, no palco da FFPA. E o teatro também brilhava, nessa época, sob a condução do grande ator, diretor, professor e pesquisador da história de Alagoinhas – Antônio Mário dos Santos. Por esse trabalho inicial, tão importante, ele é o patrono do Memorial que a FIGAM expõe, para todos os visitantes. E preciso falar de outro Antônio que também está no mundo espiritual – Antônio Fontes – que muito s dedicou aos “causos” políticos. E essa dupla de Antônios que entrava pela madrugada contando histórias da nossa História, deixou marcas inesquecíveis, nas nossas memórias.Algumas fotos começavam a merecer atenção, pelo simbolismo dos bens focalizados – a Igreja Inacabada de Alagoinhas Velha que foi resgatada, por esse Movimento Cultural, para ocupar o lugar de destaque que merece. E a Estação São Francisco, de tanta beleza e tantas histórias, trazendo, com sua solidez arquitetônica, a força moral e econômica do Y – maior entroncamento ferroviário do Nordeste Brasileiro – ligando a Bahia a Pernambuco e a Sergipe, pelos canais, também elétricos do Rio São Francisco.
Que maravilhosas lembranças! Poderia escrever páginas e mais páginas sobre tantos fatos e pessoas, produções importantes, para nossa cidade, região, Estado… Mas, o espaço é curto. Mesmo assim, preciso colocar dois nomes que muito distinguiram Alagoinhas: Totinha, pela fotografia e Almiro Borges, pela pintura. São Pedro deve ter um cantinho especial “no céu”, para esse povo continuar trabalhando por Alagoinhas.
Foi ontem, pela data. Há 47 anos. O início do Primeiro Encontro de Cultura que durou três dias. E teve continuação, por outros anos, até a década de noventa, fechando o século vinte, ainda falando da nossa excelente água, mas, já com preocupações maiores, pelo meio ambiente. E estamos já, na terceira década do século vinte e um, tentando dar continuidade a tantas ideias projetadas naqueles “bons tempos”! Sempre lembrada serão: a Faculdade de Formação de Professores de Alagoinhas – FFPA e a Casa da Cultura de Alagoinhas – CASCA. Salve ALAGOINHAS e seus ARTISTAS extraordinários!Salve o Movimento Cultural Organizado de Alagoinhas!!!
Alagoinhas , 24 de agosto de 2025 ,
Iraci Gama
pesquisador da história de Alagoinhas – Antônio Mário dos Santos. Por esse trabalho inicial, tão importante, ele é o patrono do Memorial que a FIGAM expõe, para todos os visitantes. E preciso falar de outro Antônio que também está no mundo espiritual – Antônio Fontes – que muito s dedicou aos “causos” políticos. E essa dupla de Antônios que entrava pela madrugada contando histórias da nossa História, deixou marcas inesquecíveis, nas nossas memórias.Algumas fotos começavam a merecer atenção, pelo simbolismo dos bens focalizados – a Igreja Inacabada de Alagoinhas Velha que foi resgatada, por esse Movimento Cultural, para ocupar o lugar de destaque que merece. E a Estação São Francisco, de tanta beleza e tantas histórias, trazendo, com sua solidez arquitetônica, a força moral e econômica do Y – maior entroncamento ferroviário do Nordeste Brasileiro – ligando a Bahia a Pernambuco e a Sergipe, pelos canais, também elétricos do Rio São Francisco.
Que maravilhosas lembranças! Poderia escrever páginas e mais páginas sobre tantos fatos e pessoas, produções importantes, para nossa cidade, região, Estado… Mas, o espaço é curto. Mesmo assim, preciso colocar dois nomes que muito distinguiram Alagoinhas: Totinha, pela fotografia e Almiro Borges, pela pintura. São Pedro deve ter um cantinho especial “no céu”, para esse povo continuar trabalhando por Alagoinhas.