Dois assessores do prefeito Pequeno Sales (PT) são acusados de usar Valter Avelino, conhecido como “O Mudo”, para denegrir a imagem do ex-prefeito nas ruas da cidade. Caso foi para na policia
No dia 08 de maio, Miro, policial aposentado da Polícia Militar e irmão de Valter Avelino, compareceu à Delegacia de Polícia Civil de Catu para registrar um Boletim de Ocorrência em defesa de seu irmão, que possui deficiência auditiva. Valter estaria sendo manipulado por funcionários da prefeitura para difamar o ex-prefeito Gera Requião nas ruas da cidade.
Segundo Miro , Valter estava abordando pessoas com cartazes contendo mensagens contra o ex-prefeito, levantando suspeitas sobre sua exploração por terceiros. Ao confrontar Valter, este indicou Cleivson e Josival, funcionários da prefeitura, como responsáveis pela produção dos cartazes. Indignado, o irmão de Valter Avelino desabafou; “Fico muito triste de ver pessoas que ocupam cargo público, que deveriam estar prestando serviço à população, mas estão usando de uma pessoa vulnerável, com deficiência, expondo-a e a colocando em risco. Irei levar adiante para garantir a integridade do meu irmão e tenho certeza e ele já me demonstrou que não tem interesse de participar mais dessas questões de eleições para nenhum candidato”
O Catu Agora apurou que Cleivson dos Santos de Oliveira e Josival Salustiano dos Santos ocupam cargos de confiança na prefeitura de Catu. Cleivson dos Santos de Oliveira é Coordenador III na Assessoria de Comunicação, com salário de R$ 5.100,00, sob a matrícula 6919, enquanto Josival Salustiano dos Santos é Coordenador II na Secretaria de Assistência Social, com salário de R$ 3.640,00, sob a matrícula 6883. Ambos foram apontados por Valter como os envolvidos na exploração de sua vulnerabilidade.
Miro expressou sua indignação com a situação, destacando a importância de proteger a integridade de seu irmão e afirmando que Valter não deseja mais participar de questões eleitorais. A denúncia feita pelo policial aposentado visa garantir a segurança e bem-estar de Valter, que se viu envolvido em uma situação de exploração e risco devido à ação dos funcionários públicos.
O Catu Agora não conseguiu localizar os assessores de Pequeno Sales para que comentassem sobre as acusações. O espaço jornalístico segue aberto para que manifestem suas versões sobre o caso.
