Show de Maria Marçal confirma a eterna Babel entre evangélicos

Alagoinhas

“A Torre de Babel foi uma construção mencionada em Gênesis, livro da Bíblia. Essa narrativa é entendida pelos historiadores como um mito e, portanto, não como um evento factual. Os historiadores consideram esse um mito fundador, isto é, que é usado para explicar a origem de algo. No contexto do mito, podemos identificar que a narrativa procura dar uma origem para a variedade linguística da humanidade e sua dispersão pela Terra.

A história se inicia com um grupo de pessoas que decide, tempos depois do dilúvio, construir uma cidade, e nela, uma torre que alcançasse os céus, com o intuito de trazer fama àquela cidade e, com isso, evitar a dispersão dos homens pela Terra. Acontece que, durante a construção, Deus decidiu intervir.

A intervenção divina se deu ao ser lançado o desentendimento entre os seres humanos, e isso aconteceu porque, de repente, eles já não falavam a mesma língua. O surgimento de diversas línguas fez com que a construção da torre fosse interrompida e forçou a dispersão dos humanos pela Terra. O mito da Torre de Babel pode ser encontrado em Gênesis 11:1-9.”

O show da cantora Maria Marçal, no último domingo (16) em Alagoinhas, evidenciou algo que quase todos sabem, mais não querem admitir: os evangélicos louvam a um mesmo Deus; mais não se unem em um mesmo lugar para cultos, marchas para Jesus, shows Gospel e afins.  Durante a elaboração do evento “Adorar”, recebemos diversas ligações tipo: quem está organizado esse evento? você congrega onde? tem alguma igreja envolvida? queria ir, mais é domingo e o pastor não vai suspender o culto!

Números 14:11 - Bíblia

Absurda foi a informação que obtivemos de que um pastor, de grande templo em Alagoinhas, proibiu os fiéis de comparecer ao carneirão para participar do “Adorar”, e que, pasmem, iria mandar filmar para ver quem da congregação estaria no evento.

 

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Enquanto os Evangélicos divergem nas suas decisões e vontades, o fenômeno dos **desigrejados está levando cristãos evangélicos e suas lideranças a refletir em pelo menos duas grandes questões: Isso seria apenas mais uma crise que acompanha a igreja desde seus primórdios, mas hoje com uma nova roupagem e com novos argumentos teológicos? Ou, o fenômeno é uma prova incontestável de que as igrejas evangélicas necessitam de uma reforma *eclesiológico-institucional?

*Eclesiologia é a matéria da teologia cristã que reúne e estuda os dados bíblicos a respeito da Igreja. Em outras palavras, a eclesiologia é a “doutrina da Igreja” – é assim que ela é chamada na teologia sistemática.

**Os cristãos “indeterminados” são uma categoria de evangélicos que não romperam com as confissões dogmáticas do Cristianismo, porém se desvincularam da forma institucional das igrejas. Conhecidos popularmente no seio do evangelicalismo brasileiro como desigrejados, esse contingente de fiéis não para de crescer.

A GRANDE VERDADE

Do outro lado está a grande maioria dos não-evangélicos, que se reúnem em “Shows” seculares, dançam juntos na boquinha da garrafa, aproveitam a mamadeira cheia cheia do Robyssão (sic!) e embarcam para o céu da cantora Anitta:

Vou te levar pro céu (vai me levar pro céu, vai, vai)
Cola aqui na minha
Você vai ser minha
Vou te levar pro céu
Cola aqui na minha
Vem que hoje você vai ser minha
Vou te levar pro céu
Cola aqui na minha
Você vai ser minha
Vou te levar pro céu
Cola aqui na minha
Uh, uh, uh, ah

Passa nada e nem pode

Vou te levar pro céu (vai me levar pro céu)
Cola aqui na minha
Vem que hoje você vai ser minha
Vou te levar pro céu
Cola aqui na minha

POR: Jesiel Souza Drt/Ba. 5876

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